O Curso Trajetórias Judaicas é uma iniciativa de diversos atores. Idealizado pelo Museu de Arte do Rio (MAR), organizado com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e viabilizado a partir de financiamento público e privado, o curso tem como objetivo a formação de professores das redes públicas e privadas, visando contribuir para o conhecimento e o encontro entre culturas e religiões que marcam a história da cidade do Rio de Janeiro.
Interinstitucional e interdisciplinar, o projeto reúne a Direção Cultural do MAR e suas gerências, o Departamento de Educação da PUC-Rio e professores de diversos departamentos que compõem o corpo docente do Curso de Pós-Graduação em Estudos Judaicos da PUC-Rio, além de convidados e colaboradores.
Pensar as trajetórias judaicas envolve história, tradição e língua. Do ponto de vista religioso, há judeus ortodoxos, conservadores e reformistas, e cada uma dessas correntes tem formas diversas de compreender e expressar o judaísmo. E há judeus ateus. Do ponto de vista histórico, há judeus asquenazitas, procedentes do Leste Europeu e da Europa Central, e judeus sefarditas, que vieram da Península Ibérica, África e Ásia. Do ponto de vista político, há judeus com diferentes posições, histórias de migração e de perseguição em seus países de origem. Nesses deslocamentos, houve encontro de muitas línguas: a língua portuguesa do Brasil que os acolheu, a língua nacional do país de origem, o iídiche, o ladino e o hebraico, cuja presença e riqueza se expressam na música, na literatura e nos textos religiosos. Essas trajetórias estão no foco do curso.
"Estabelecer uma relação crítica com a tradição." Assim, o filósofo Walter Benjamin se refere ao papel do intelectual de pensar a realidade, a história e o cotidiano. Contar a experiência, rememorar para que a educação atue contra a barbárie. O curso se baseia nesta visão, se posiciona contra qualquer tipo de preconceito e valoriza o diálogo com todas as culturas e religiões.
O diálogo inter-religioso é uma resposta ao preconceito religioso, que continua forte no mundo atual. A formação de professores é uma ação concreta nesse contexto. O MAR, a PUC-Rio e professores das escolas públicas e privadas assumem aqui sua responsabilidade, sabendo que a conquista da qualidade na Educação Infantil, no Ensino Fundamental, no Ensino Médio e no Ensino Superior exige reconhecer, aceitar e respeitar. Este é o compromisso do curso: lidar com a singularidade e a pluralidade que nos caracterizam e desenvolver as aulas com perguntas, estudos de textos, debates e momentos de experiência cultural com a literatura, a música e as artes visuais, de modo a pensar o mundo e as nossas práticas educacionais.
Realizado por instituições que lidam com memória, arte, cultura, pesquisa, ensino e extensão — MAR e PUC-Rio — e por professores que atuam em escolas públicas e privadas, o curso espera, ao longo de sua trajetória, criar um ambiente de pergunta e discussão que favoreça a abertura para percursos criativos nos espaços da sala de aula.
Interinstitucional e interdisciplinar, o projeto reúne a Direção Cultural do MAR e suas gerências, o Departamento de Educação da PUC-Rio e professores de diversos departamentos que compõem o corpo docente do Curso de Pós-Graduação em Estudos Judaicos da PUC-Rio, além de convidados e colaboradores.
Pensar as trajetórias judaicas envolve história, tradição e língua. Do ponto de vista religioso, há judeus ortodoxos, conservadores e reformistas, e cada uma dessas correntes tem formas diversas de compreender e expressar o judaísmo. E há judeus ateus. Do ponto de vista histórico, há judeus asquenazitas, procedentes do Leste Europeu e da Europa Central, e judeus sefarditas, que vieram da Península Ibérica, África e Ásia. Do ponto de vista político, há judeus com diferentes posições, histórias de migração e de perseguição em seus países de origem. Nesses deslocamentos, houve encontro de muitas línguas: a língua portuguesa do Brasil que os acolheu, a língua nacional do país de origem, o iídiche, o ladino e o hebraico, cuja presença e riqueza se expressam na música, na literatura e nos textos religiosos. Essas trajetórias estão no foco do curso.
"Estabelecer uma relação crítica com a tradição." Assim, o filósofo Walter Benjamin se refere ao papel do intelectual de pensar a realidade, a história e o cotidiano. Contar a experiência, rememorar para que a educação atue contra a barbárie. O curso se baseia nesta visão, se posiciona contra qualquer tipo de preconceito e valoriza o diálogo com todas as culturas e religiões.
O diálogo inter-religioso é uma resposta ao preconceito religioso, que continua forte no mundo atual. A formação de professores é uma ação concreta nesse contexto. O MAR, a PUC-Rio e professores das escolas públicas e privadas assumem aqui sua responsabilidade, sabendo que a conquista da qualidade na Educação Infantil, no Ensino Fundamental, no Ensino Médio e no Ensino Superior exige reconhecer, aceitar e respeitar. Este é o compromisso do curso: lidar com a singularidade e a pluralidade que nos caracterizam e desenvolver as aulas com perguntas, estudos de textos, debates e momentos de experiência cultural com a literatura, a música e as artes visuais, de modo a pensar o mundo e as nossas práticas educacionais.
Realizado por instituições que lidam com memória, arte, cultura, pesquisa, ensino e extensão — MAR e PUC-Rio — e por professores que atuam em escolas públicas e privadas, o curso espera, ao longo de sua trajetória, criar um ambiente de pergunta e discussão que favoreça a abertura para percursos criativos nos espaços da sala de aula.